Jacinto do Prado Coelho (1976): «São heróis de carne e osso, homens com as suas fraquezas, os seus desânimos, os seus impulsos instintivos, e cuja própria grandeza se insere na mediania do quotidiano. "Tudo parecia estranhamente natural, quotidiano, acto comum. Nimuendaju, Raimundo e Carolina subiam agora a ribanceira, tranquilamente, como se viessem duma pesca mediana, nem farta em capturas, nem gorda em decepções."» O Instinto Supremo: quando a ética se torna humanitária», In Memoriam de Ferreira de Castro (1976)
Agustina Bessa Luís (1966): «Depois distanciamo-nos noutros enlevos do género literário, noutras predicações e várzeas frias do conhecimento; mas a essência da voz humana que ressoa numa e noutra obra é a mesma. Vemos de súbito que ela se reconhece naquele encontro, num caminho poeirento e silencioso.» «Ferreira de Castro», Livro do Cinquentenário da Vida Literária de Ferreira de Castro -- 1916/1966 (1967)
Nogueira de Brito (1928): «É uma obra feita de justeza, de equilíbrio, de calma e objectivação e dela fica a semente a lançar à terra em futuras colheitas de análise sentimental, em próximas depurações de psiquismos e de vibracionismo íntimo.» «Ferreira de Castro e a sua obra literária», Ferreira de Castro e a Sua Obra (1931)